Pai, um homem de valor. Um exemplo de pai.

No livro Pai, um homem de valor, o Reverendo Hernandes Dias Lopes destaca no sétimo capítulo, sete atributos de um pai exemplar utilizando o texto de 1ª Coríntios 4.14-2. Primeiro atributo: Aquele que gera- levando a discussão para um lado filosófico e teológico Hernandes faz um paralelo da palavra do apóstolo quando diz que gerou os irmãos da igreja de Corinto; certamente não foi um “gerar biológico”, mas espiritual. Assim também tem pais que não geraram, mas criam e amam. E outros que apesar de participar na geração, abandonaram. Mesmo que não possamos ter nenhum filho na terra, poderemos ter muitos filhos no céu. Aquele que dá exemplo- “admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (I Co 4.16). Você ensina os filhos não apenas pelo o que você diz, mas, sobretudo, pelo que você faz. Os filhos aprendem primeiro pelo exemplo e depois pela doutrina. Aquele que confronta- “Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados.” (I Co 4.14). Os pais precisam acompanhar a vida dos filhos. Não podem ser alienados nem distantes. Aquele que disciplina- O Apóstolo diz: “Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão?” (ICo4.21). Quem ama disciplina. O amor responsável estabelece limites. Disciplina não é castigo, tortura ou maus tratos, pode até conter castigos físicos adequados, mas seu propósito é o aperfeiçoamento do caráter e não a agressão. Disciplinar é discipular. Aquele que não humilha os filhos- Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; (I Co 4.14a) Nenhum pai tem o direito de envergonhar os filhos. Quem diminui o filho, abre feridas na alma. Um pai de verdade não humilha os filhos; sabe dizer sim e também não sem envergonhar os filhos. Aquele que dá carinho aos filhos- “Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão?” (ICo4.21). O mesmo pai que disciplina é o que pega os filhos no colo, que usa a vara e também ministra amor, que age com energia e também fala com espírito de brandura e mansidão. Ha pais que amam os filhos, mas falam tarde demais. Pai também dá carinho. Aquele que se esforça para estar perto do filho -“mas, em breve, irei visitar-vos” (I Co 4.19a). um pai de verdade arranja tempo para estar com os filhos. Quando amamos uma pessoa fazemos três coisas: verbalizamos nosso amor, procuramos dedicar-lhe tempo e buscamos agradá-la. Acima de tudo ensinando o caminho do céu. No domingo passado dia 6 de agosto, foi o dia do presbítero; e eu como presbítero docente que sou, agradeço a Deus por nossos homens valorosos. Pois o presbítero que serve ao Senhor é um pai amoroso para sua Igreja. Amamos nossos pais e presbíteros. Feliz dia dos Presbíteros, Feliz dia dos pais. Rev. Janoí Mamedes