Maio, Vamos pensar na Família?

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. (Hb 13.4) Nesta semana iniciei a leitura do livro O propósito da Família – A importância da visão familiar na relação com Deus, de Luciano Subirá; o prefácio foi escrito por Marcos de Souza Borges (Coty), diretor de uma base da JOCUM e da editora, que destaca que a saúde o futuro de qualquer sociedade dependem basicamente de uma coisa: como essa sociedade define casamento. Pois quando o casamento perde um lugar de destaque a família fica sem função, levando assim a sociedade à imoralidade sexual, violência e insegurança. Marcos destaca que para compreender melhor as influencias sofridas pela família no decurso da história, seria necessário destacar quatro grandes revoluções sexuais que produziram repercussões globais. São elas: 1- Jesus e a Igreja Primitiva- Jesus libertou a mulher, tirando-a de um posição de inferioridade relativa ao homem, resgatando o seu valor como imagem e semelhança de Deus, Ele restaurou os direitos da mulher confrontando diretamente a cultura sacerdotal. E assim na igreja primitiva também percebemos a atuação feminina. 2- Movimento Monástico-Este movimento foi “negativo” para a revolução sexual, pois criou uma cultura religiosa celibatária. Apesar dos aspectos positivos do movimento, como desenvolvimento da ciência e cultura, o sexo passou a ser visto como algo carnal, mesmo no casamento.3- Lutero-1522- A Reforma também teve influência no campo da sexualidade e da família. Lutero questionou e confrontou o conceito de santidade da Igreja que se fundamentava na abstinência conjugal dos padres.Com as bases da família fortalecidas, mais tarde os Puritanos partiram para ocupar a América do Norte.4-Revolução Sexual de 1960- Para Lutero o sexo era para o prazer, a procriação e uma ligação familiar em unidade permanente. A revolução sexual de 1960 separou os prazeres do sexo do papel que essa ligação desempenha na construção de relação estáveis e seguras. Transformando homens em meninos (playboys) que assumem pouca ou nenhuma responsabilidade e mulheres fortes em mães solteiras e donas de casas desesperadas (Desperates Housewives). Dentre vários aspectos deste movimento o autor destaca: O movimento feminista (que teve sua importância mas criou filhos descompromissados com o casamento); A cultura do divórcio, com uma solução rápida para os problemas conjugais; A banalização do casamento, entrando em cena a cultura do não-casamento. Só existe uma esperança: A igreja de Cristo, ela deve despertar e começar uma nova revolução sexual capaz de restaurar os alicerces bíblicos da família e do casamento. Amado, leia o Cada Dia deste mês com a sua família e participes das atividades de Maio e início de Junho. Traga sua família à Igreja. De seu Pastor e amigo Janoí Mamedes.