Somos Mordomos de Deus

Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (I Co 4.1-2). Nesta semana li o livreto A Cidade do Sol de Tommaso Campanella, um livro escrito em 1602, onde o Filósofo e Frade católico preocupado e desiludido com a tirania das potências políticas e do cristianismo de sua época, descreve o que seria em sua visão uma cidade ideal, livre de males da prepotência, da intolerância e da perseguição religiosa, onde todos tem os direitos respeitados e o bem-estar está ao alcance de todos e em benefício da comunidade. Ao terminar o pequeno livro cheguei a conclusão que discordo de mais de 70% da visão de Campanella e que também tenho uma ideia do mundo ideal, e esta ideia passa pela Igreja, pois entendo que mesmo desejando, não teremos um mundo ideal até a volta de nosso Senhor em Glória. Mas a Igreja como parte da sociedade deve dar a sua contribuição e esta ação da Igreja, além da evangelização e discipulado, passa pela mordomia, porque todo discípulo de Cristo é um mordomo de Deus; nada é nosso, tudo é dEle. Na parábola dos talentos Jesus nos passa uma mensagem que recebemos dons, talentos e bens para administrar e multiplicar para a Glória de Deus. Na apostila Rede de Discipulado de autoria de Arival Dias e Paulo Lalli pagina 54, estudamos que a mordomia abrange todas as áreas da vida do discípulo e eles destacam: 1- A mordomia do Corpo- nosso corpo é um presente que Deus nos dá, ele é o templo do E.S. I Co 6.19 - Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Sendo assim zelar pelo bem de nosso corpo é um ato de mordomia. 2- A mordomia do tempo- Ef 5. 15-16- Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Domingo é o Dia do Senhor (Jo 20.19-26; I Co 16.2; Ap. 1.10). 3- A mordomia da influência- Somos Sal da terra e luz do mundo (Mt5.14-16). Somos responsáveis pela boa ou má influência que exercemos sobre os outros. 4- A mordomia das oportunidades- Cl 4.5- Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. O Gcom pode ser uma grande oportunidade de para a evangelização, discipulado e comunhão. Aproveite. 5- Mordomia dos bens materiais- Quando morremos, nada levamos. Somos simples mordomos dos bens. Devemos exercer a mordomia dos bens com sabedoria a fidelidade. Devemos ganhar dinheiro, mas não amar o dinheiro (ITm 6.10), O dinheiro não sobe aos céus mas com ele posso realizar coisas celestiais na terra. Devemos ser dizimistas: O dízimo foi praticado pelos patriarcas (Gn 14.18-24; 28.18-22), foi ordenado por Deus na Lei (Lv 27.30-32; Nm18.20-32), foi praticado pelo povo de Deus no A.T. (Ne 10.35-38; 13.10-13; Ml 3.7-12), foi referendado por Cristo no NT (Mt 23.23; Hb 7.1-10). Ser dizimista voluntário e ofertante generoso é um privilégio que Deus nos concede. Não é Deus que precisa de nosso dízimo, mas nós que precisamos dizimar. Que melhorar a Igreja e a sociedade, seja um mordomo. Quer servir discipulando e auxiliando na comunhão? participe de um Gcom; quer atender pessoas carentes e necessitadas? Participe da ação Social Restaurando a Visão, toas as terças; Quer ensinar os pequeninos? Procure o departamento infantil; quer dizimar e\ou ofertar contribuindo para missão? Procure a tesouraria. Administramos o que é de Deus e um dia teremos que prestar contas. A Igreja ideal passa pela mordomia dos crentes. Graça e Paz

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