Homens dos quais o mundo não era digno (Hebreus 11.38)
David Livingstone (1813-1873) David Livingstone, grande missionário e explorador. Nasceu na Escócia, criado num lar financeiramente humilde, mas rico da Graça de Deus. Com 9 anos de idade, David ganhou um Novo Testamento, premio recebido ao recitar de cor o Salmo 119. Quando completou 10 anos seus pais o colocaram para trabalhar em uma tecelagem, como parte do salário da primeira semana comprou uma gramática de latim. Trabalhava de 6 da manhã às 8 da noite, e enquanto trabalhava na máquina de fiar, estudava sua gramática e ao fim do trabalho seguia para a escola noturna e após a escola ainda estudava a lição diária em casa. Aos 16 anos resolveu que iria estudar medicina para ser missionário na China, influenciado por tudo que ouviu a respeito do trabalho de um missionário chamado Gutzlaff. Ao completar 9 anos de serviço na fábrica, foi promovido e também concluiu seus estudos, recebendo o diploma de licenciado da faculdade de Médicos e Cirurgiões de Glasgow. Quando estava se preparando para ir para a China, assistiu uma palestra do missionário Robert Mofffat, que trabalhava na África. Moffat descreveu que naquele continente havia muitas aldeias desconhecidas e que até mesmo os mapas não eram completos por ser uma região de difícil acesso. Livingstone respondeu imediatamente “irei para a África!”, já que não poderia ir à China pois o país estava em guerra. As 5 horas da manhã do dia 17 de novembro de 1840, a família se levantou e David leu os salmos 121 e 135 com eles. Enquanto viajava, aprendia o idioma e fazia mapas das regiões onde passava. Inicialmente atendeu como médico e estabeleceu uma primeira missão no vale de Mabotsa, lugar que ficou marcado em sua vida por ter sido atacado por um leão. David casou-se com a filha do missionário Robert Moffat e teve 5 filhos. Durante sete anos, os Livingstone tiveram uma vida semi-nômade na África. Algumas vezes, Mary e os filhos ficavam sozinhos em casa, enquanto outras vezes ela levava os filhos e acompanhava o marido peregrino. Em 1850, depois de uma viagem de exploração com ele, Mary deu à luz o seu quarto filho, que morreu logo depois, enquanto ela sofria de paralisia temporária. Após 17 anos retornou a Inglaterra, muitos tentaram o convencer a ficar, mas mesmo assim voltou à África acompanhado da esposa e do filho mais novo. Em 1862 sua esposa faleceu, vítima de febre. Esteve na Inglaterra em 1864, mas em 65 voltou à África pela última vez. Com rumores de que David havia morrido um editor do jornal "New York Herald" enviou enviar seu versátil e ambicioso repórter, Henry Stanley, para encontrar Livingstone vivo ou morto. Depois de vários meses de busca, Stanley alcançou Livingstone em Ujiji ' perto do Lago Tanganica, em fins de 1871; mas não conseguiu convencê-lo a retornar. David estava muito abatido, pois os suprimentos enviados da Inglaterra não chegavam e ainda sofria perseguição dos de grupos que lucravam com a escravidão. Livingstone viveu pouco mais de um ano após a partida de Stanley. Seus empregados africanos o encontraram morto, ajoelhado junto a seu leito na manhã de 19 de maio de 1873. Eles amavam aquele velho e não puderam pensar num meio melhor de prestar suas honras do que enviar seu corpo e papéis pessoais aos seus ex-associados na costa. Depois de sepultar seu coração sob uma árvore Mundu, o corpo foi mumificado e depois o levaram por terra, numa viagem de 160km até a costa. Na Inglaterra, Livingstone teve um funeral com honras de estado na Abadia de Westminster, ao qual compareceram líderes de todo o país. Foi um dia de luto para seus filhos, que foram despedir-se do pai que jamais tinham conhecido realmente; mas foi um momento particularmente triste para o idoso Robert Moffat, já com 78 anos, que caminhou vagarosamente pela nave diante do caixão que levava o homem que décadas antes naquela mesma cidade havia recebido a visão de "milhares de povoados, onde missionário algum estivera antes". (fonte: Até aos confins da terra.' Uma História Biográficas das Missões Cristãs -Edições Vida Nova; Heróis da Fé. Orlando Boyer, CPAD) Priorize a obra de Deus, siga sem olhar para trás e dedique seus talentos e dons ao Senhor. “Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”. David Livingstone.
Graça e Paz Rev. Janoí Mamedes
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