A MINHA HISTÓRIA DO NATAL

A MINHA HISTÓRIA DO NATAL
Um menino nos nasceu, um filho se nas deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
(Isaías 9.6) Sem dúvida você já ouviu dezenas e dezenas de vezes a história do Natal. Todos nós sabemos a história: uma jovem virgem desposada por um carpinteiro chamado José, foi visitada por um anjo chamado Gabriel enquanto orava em seu quarto. Gabriel trouxe uma notícia bombástica: Maria, virgem, seria mãe do Messias prometido por Deus pela palavra dos seus profetas. Maria quis saber como isso seria possível, uma vez que era virgem! O Anjo então respondeu que o Espírito de Deus a envolveria e que dali em diante ela carregaria no ventre o Menino que seria Emanuel, Deus conosco. Maria disse sim e correu todos os riscos. José reagiu à notícia melhor que muitos homens de hoje em dia, pois não surrou Maria, não a difamou, mas resolveu deixá-la, abandoná-la em secreto. José, além de justo, era um homem discreto. Precisou que um anjo, talvez o mesmo Gabriel, fosse falar com José em sonho. Neste encontro no inconsciente, o anjo informou que o bebê que sua noiva esperava era o Filho de Deus, o Messias, o Salvador do povo e que ele não temesse recebê-la por esposa, pois o que nela foi gerado não vinha de outro homem, mas do próprio Deus. Obrigados pelo por Herodes a sair de sua cidade para passar por um recenseamento José e Maria partiram para a cidade de Davi, a pequena Belém, pois José era da tribo de Benjamim, tal qual o grande e saudoso Rei Davi. Por conta do grande movimento de gente, não havia nem um só lugar na hospedaria da pequena Belém, até que uma boa pessoa ofereceu ao casal a estrebaria, o lugar dos animais, para passar a noite. E nesta mesma noite, logo nessa noite de apertos e falta de conforto, no meio dos animais que ali se abrigavam do frio da noite, nasceu o Menino Jesus, o Salvador, o Redentor. Pastores estavam por ali e foram acordados por um coral de anjos que dava glória a Deus; Matheus também registra a presença de Magos do Oriente com presentes para o bebê. Sem dúvida esta maravilhosa história mudou a humanidade e influenciou bilhões de pessoas. Mais e você? Como vê esta maravilhosa história? É apenas mais uma comemoração do chamado período de festas? Para minha família o Natal sempre foi importante. Meu pai que na maioria das vezes trabalhava por conta própria como vendedor de planos de saúde, títulos de clubes etc., neste período sempre procurava trabalhar mais para montar a chamada mesa de Natal; mesmo numa casa humilde não poderia faltar o bacalhau, o vinho (naquele tempo o famoso Sangue de Boi), as castanhas, frutas diversas, frutas secas, nozes, avelãs, rabanadas, a “alitria” e o manjá da minha mãe. Minha mãe fazia tudo sozinha ou com o apoio da minha tia Sandra, com o maior prazer. Eu me admirava da fartura de nossa festa de Natal em contraste com um ano de escassez. No dia 25 de Dezembro pela manhã eu e meus irmãos quebrávamos os coquinhos com o martelo do nosso pai. Meu pegava a nozes quebrava na mão, achámos aquilo o máximo e pedíamos que fizesse novamente. Nunca ganhávamos presentes caros ou raros, mas o Natal da minha infância sempre foi muito bom. Cresci fiquei com estas boas recordações do Natal, mas percebi que o principal do Natal não nos foi ensinado. Entendo que toda aquela comemoração sempre foi importante, pois meu pai fazia questão de ficar em casa naquela data. Mas ainda precisávamos viver bem os outros dias do novo ano que iria começar. Hoje sou pastor, também comemoro o Natal; gosto de bacalhau, nozes, frutas; família reunida; mas procuro ensinar a minha família e a Igreja, que o consumismo dita as regras do Natal. O filho de Deus que nasceu da virgem é apenas um detalhe nesta festa onde o Papai Noel é o protagonista e o dinheiro, o cartão de crédito ou o crediário são os convites. Sem o convite não dá para entrar na festa. O maior presente à humanidade já foi entregue e muitas pessoas não fazem questão de receber. Receba hoje o Filho de Deus em seu coração. Janoí Mamedes Graça e Paz.

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