VOCÊ QUER SABER A VERDADE ?
Você quer saber a verdade?
Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros (Gl 5.26)
Quando ouvi o chamado do Senhor em 1985 e comecei a frequentar uma Igreja (3ª IPB de Nilópolis), ficava observando os irmãos que participavam do culto; a forma como falavam, oravam e cantavam. Eu ficava maravilhado e comentava com a minha mãe, que também estava iniciando na fé comigo, que aquelas pessoas pareciam anjos de luz.
Não passou muito tempo e comecei a frequentar outros círculos da Igreja além do culto: Coral, mocidade, festas e percebi que estava profundamente equivocado. Presenciei discussões vãs, brigas, falatórios maldosos. Não desanimei porque entendi que apesar de tudo isso, a Igreja ainda era um lugar mais que especial. Mais tarde estudando a Bíblia também me deparei com textos como este citado acima, e outros: Não nos julguemos mais uns aos outros (Rm 14.13), Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta (Tg 5.9), que estudamos na Escola Dominical. Então entendi que estes problemas estão presentes na Igreja desde sua fundação. Infelizmente a inveja e o ciúme estão presentes em todas as relações humanas. Marido e mulher, irmão com irmão, companheiros de trabalho, colegas de classe, vizinhos e até entre os crentes na Igreja. Até certo ponto, pode-se suportar o ciúme, aquele sem exageros, porque o ciúme é o temor de se perder aquilo que temos. A inveja, porém, é um pecado, é a tristeza pelo fato de outros possuírem aquilo que não temos. O invejoso tem pretensões sobre algo que ele sabe que não lhe pertence. Invejar o irmão é desejar para si mesmo a posição, as habilidades, realizações ou possessões dele; sentindo, ao mesmo tempo, tristeza ou ressentimento por ser ele o possuidor dessas coisas.
Da mesma forma o ato de julgar o irmão surge da soberba no coração daquele que julga, pois se acha superior ou melhor do que o outro (3 João 9-10). O ato de julgar precisa ser baseado em critérios justos e exige autoridade daquele que julga (Mt 7.1-5)
O queixume, também bastante praticado na Igreja, é um sentimento que desagrada a Deus (queixar é murmurar), que significa: dizer mal, conceber mau juízo. A murmuração desagrada e muito a Deus. Devemos nos lembrar do episódio das águas de Meribá no deserto.
Rev. Janoí Mamedes
Comentários