O livro de Isaías


Isaías, o filho de Amós, era ao que parece um cidadão de Jerusalém altamente estimado, que desfrutava do acesso à corte real, e era um conselheiro de confiança do Rei Ezequias. Seu ministério se estendeu do ano morte do Rei Uzias em 740 A.C. (se não antes) até o reinado do idólatra Rei Manassés, em cuja perseguição ele foi provavelmente martirizado. A tradição conta que ele foi morto serrado ao meio (cons. Hb. 11:37). Aparentemente, não pregou publicamente depois que Manassés subiu ao trono em 698, mas confirmou sua mensagem à forma escrita preservada nos capítulos de 40 a 66. O ponto alto de sua influência política foi atingido no ano decisivo de 701 A.C., quando a invasão assíria ameaçou destruir o Reino de Judá e remover seus habitantes para a escravidão e o exílio. Através de sua intercessão diante de Deus, o terrível perigo foi milagrosamente removido e o remanescente do exército de Senaqueribe fugiu ingloriamente para Nínive. Foi durante o período crítico da última metade do século oitavo que Israel, o Reino do Norte (as Dez Tribos), sofreu um declínio rápido e catastrófico, depois da morte do temível Jeroboão II. Samaria foi finalmente destruída após um cerco de. A longa sucessão de reis ímpios e a crescente diminuição da fé bíblica causou a derrocada de Israel. Judá, sob o governo do corrupto e degenerado Rei Acaz, parecia pronta a seguir o exemplo horrível da apostasia de Israel, e buscou a proteção e o livramento da Assíria pagã, em vez de buscar a Jeová, o Deus de sua aliança. Contra esta infidelidade Isaias e Miquéias estabeleceram um protesto severo e determinado. Lá pelo ano de 626 o governo estava sob o controle de Ezequias, o filho de Acaz que temia a Deus. Ele eliminou grande parte dos "altos" idólatras, até mesmo os que eram dedicados a Jeová (contrariando a Sua Lei), e promoveu o estudo bíblico entre todo o povo. Uma doença quase fatal aprofundou a piedade de Ezequias, e o movimento da reforma continuou. Mas ainda assim Judá aderiu à enganosa política de confiar em aliados pagãos, mesmo quando Isaias advertiu veementemente contra as intrigas com o Egito. Como predisse o profeta, a confiança no poder secular do Egito (e não na proteção de Deus somente) comprovou-se quase fatal. Os exércitos egípcios esfacelaram-se diante da violenta investida da máquina da morte de Senaqueribe, e só a divina intervenção salvou o reino de Ezequias da completa ruína. A essa altura da crise o rei completamente arrependido por ter ignorado as advertências divinas (que lhe foram transmitidas por Isaías) elevou-se a tais alturas de fé e pureza de confiança que o Senhor dignou-se ouvir sua oração. Isaías sobreviveu a este momento de glória mas por apenas alguns poucos anos. Então seu jovem e voluntarioso filho Manassés subiu ao trono. Ele deu ouvidos à nobreza mundana, que há muito se aborrecia sob a pureza religiosa imposta por seu pai, e com espírito de "liberalidade" deu licença à reassunção da idolatria. Passo a passo ele mesmo se tomou um convicto adorador de ídolos, e brutalmente perseguiu aqueles que praticavam a verdadeira fé. A corrupção doutrinaria do povo foi acompanhada por uma decadência moral generalizada. O rei e os nobres que exploravam O povo com propósito de lucros egoístas, encheram Jerusalém de sangue e rapina. Nesta atmosfera de corrupção e depravação Isaías recebeu uma série de maravilhosas revelações com vistas à futura conquista babilônica no século futuro e além do período da Restauração. Fonte: https://files.comunidades.net/Isaias_Moody.pdf

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