12 de Agosto, dia dos Pais e 159 anos da IPB

12 DE AGOSTO, UM DIA PARA FICAR NA MEMÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA Todos os anos, no segundo domingo de Agosto comemoramos o dia dos pais. Honramos o nosso PAI do Céu e agradecemos por nossos pais da terra. Na visão bíblica dentro da cultura judaico-cristã, o pai tem a responsabilidade no sustento, proteção e manutenção da família. Também era o que abençoava e passava a responsabilidade para o primogênito. Neste ano o dia dos pais está sendo comemorado coincidentemente em uma data significativa para a IPB. Foi no dia 12 de agosto de 1859 que desembarcou no porto do Rio de Janeiro um jovem que ainda não era pai, porém, mais tarde teria duas filhas. “Simonton nasceu em 20 de janeiro de 1833 na localidade de West Hanover, nos EUA. Era o filho mais novo do médico William Simonton. A mãe de Simonton, Martha Davis Snodgrass, era filha do Rev. James Snodgrass, que durante 58 anos foi pastor da Igreja Presbiteriana local. Ao concluir os seus estudos em Princeton, em 1852, Simonton, então com dezenove anos, empreendeu uma longa viagem pelo sul dos Estados Unidos em busca de experiência na área do ensino. Simonton debateu-se mais uma vez com o problema da escolha de uma carreira. Deixando de lado o interesse pelo magistério, optou pelo estudo do Direito. Ao mesmo tempo, compreensivelmente, começou a sentir grande atração pela carreira religiosa. Assim, no final de junho de 1855, Simonton ingressou no Seminário de Princeton. Inicialmente, Simonton parece ter considerado a Bolívia como provável campo de trabalho. Todavia, em novembro de 1858, ao candidatar-se formalmente para a obra missionária no exterior, citou o Brasil como o campo de sua preferência. Não sabemos o que o levou a decidir-se pelo Brasil. Simonton foi ordenado ao ministério presbiteriano em 14 de abril de 1859, conheceu o seu futuro cunhado e colega Alexander Latimer Blackford (1829-1890), e embarcou para o Brasil em 18 de junho, chegando ao Rio de Janeiro no dia 12 de agosto, há exatos 159 anos atrás.” Este jovem conseguiu aprender o português e se comunicar com apenas 8 meses. Finalmente, a 12 de janeiro de 1862 concretizou-se a primeira grande realização de Simonton, nasceu sua primeira filha, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. Em 1863 Simonton casou-se com Helen Murdoch e quatro meses depois o novo casal chegou ao Rio de Janeiro. Em fins de junho de 1864, nove dias após o nascimento de sua filha (Helen), a esposa de Simonton faleceu em virtude de complicações resultantes do parto. Simonton veio a falecer no dia 9 de dezembro de 1867, poucos semanas antes de completar 35 anos, sendo sepultado no Cemitério dos Protestantes, anexo ao Cemitério da Consolação em São Paulo. Descontados o período inicial em que aprendeu o idioma e a sua longa viagem aos Estados Unidos, seu trabalho efetivo entre os brasileiros estendeu-se por pouco mais de seis anos. Além disso, a morte prematura da sua esposa foi um duro golpe do qual ele nunca recuperou-se plenamente. Por outro lado, levando-se em conta essas limitações, foi notável tudo o que ele conseguiu realizar. Vale relembrar as suas principais contribuições no sentido de lançar as bases do presbiterianismo no Brasil: 1.A fundação da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro (1862), (composta de brasileiros e portugueses). 2.A criação da Imprensa Evangélica (1864), o primeiro periódico evangélico de língua portuguesa a circular no Brasil. 3.A organização do Presbitério do Rio de Janeiro (1865). 4.O seu interesse pela educação, materializado na criação da escola paroquial anexa à igreja do Rio de Janeiro. 5.A sua preocupação com o treinamento de uma liderança presbiteriana nacional, traduzida na instalação do Seminário do Rio de Janeiro (1867), que formou os primeiros pastores de língua portuguesa. 6.O seu espírito tolerante e aberto, expresso no relacionamento próximo que teve com colegas de outras confissões evangélicas 7.Seu interesse pela boa literatura evangélica no idioma pátrio. 8.Simonton traduziu o Breve Catecismo de Westminster e outras obras, escreveu um comentário bíblico e deixou muitos sermões, alguns dos quais foram reunidos por seu cunhado Blackford e publicados nos Estados Unidos em 1868. 9.Sua visão de uma igreja que não devia isolar-se, mas inserir-se fortemente na sociedade, contribuindo decisivamente para o aperfeiçoamento ético, intelectual e espiritual dos indivíduos, das famílias e das instituições.

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